sexta-feira, 17 de novembro de 2017

New Dawn


Em New Dawn, os jogadores fazem da Aliança, e começam a perceber que os custos para manterem as estações espaciais começou a ficar absurdo, então recolonizar alguns planetas e reconstruir antigas estações fora de funcionamento tornou-se primordial, só que cada raça pretende fazer isso ao seu modo ganhando mais espaço dentro da Aliança.

No jogo, que é ambientado no universo do Among the Stars, cada jogador é uma dessas raças e tem como objetivo se expandir com suas bases, colonizando territórios ou tomando controle dos já colonizados por outros jogadores.

O jogo visualmente lembra muito o a estrutura de cartas/tiles do Among the Stars (e do Fields of Green), mas as semelhanças terminam aí, ele tem uma estrutura de rodada bastante diferente e a jogabilidade também.

O tabuleiro de cada raça cheio das informações.

New Dawn é dividido em 5 rodadas, em cada uma dessas rodadas temos uma série de fases a serem seguidas, em ordem, para que a rodada termine.

As primeiras fases são meio de manutenção, temos a fase de produção de recursos (onde pegamos os três recursos do jogo baseados nas bases que já colocamos no tabuleiro principal), a fase de comprar as cartas de instalação (que vão ser colonizadas durante o jogo e dão benefícios quando são baixadas), baixar uma instalação e realizar a ação descrita nela, comprar tecnologias para sua raça e mover seu quartel-general no tabuleiro.

Realizadas essas fases, nós temos a fase de ações propriamente dita, serão três turnos para cada jogador, onde o jogo realmente pega fogo.

A mesa fica bonitona, com as instalações sendo colonizadas.

As ações são : pegar um recurso qualquer; tomar controle de alguma instalação que ainda não tenha nenhum dono e ele tenha um quartel-general nela ou em um tile adjacente, para o curto requerido e coloca uma de suas bases lá; toma controle de alguma instalação que já tenha dono; usa um dos embaixadores disponíveis; compra um outro quartel-general e reposiciona todos os que você tem no tabuleiro.

O que me fez gostar tanto do New Dawn é justamente essa fase de ações, como elas são muito poucas, dá aquela sensação de "cobertor curto", em que você quer fazer várias coisas e não consegue.

Tomar controle de instalações controladas por adversários é importante para que eles tenham menos recursos e cresçam menos no jogo, mas ao mesmo tempo pegar instalações mais baratas te deixa menos exposto a retaliações.

Os embaixadores são super
importantes, dando ações bacanas.

O uso dos embaixadores é muito importante, cada um deles tem uma ação especial e na maioria das vezes elas são muito boas, então saber o momento de usá-las é super importante, até mesmo que ao usar um deles, o embaixador em questão fica desabilitado para os outros jogadores pelo resto da rodada.

Os combates, apesar de serem todos baseados em rolamento de dados, tem uma série de modificadores que podem tornar a disputa praticamente resolvida sem precisar que eles sejam rolados.

Enfim, o coração do jogo está nesses três turnos de ação e tornam o New Dawn bastante estratégico e interessante.

New Dawn, grata surpresa da Artipia Games.

Uma vez que as ações terminam, podemos pagar tributo para a Aliança, que nos rende pontos de vitória ao final do jogo, e ao final das cinco rodadas somamos os pontos de tributos, instalações que controlamos e uma série de outros pontos que vamos recebendo por construção de tecnologias e quarteis-generais e quem tiver a maior pontuação é a raça vencedora.

Eu joguei duas partidas do New Dawn e fiquei apaixonado pelo jogo, ele é visualmente bonito, tem mecânicas inteligentes, é estratégico e interessante, foi uma grata surpresa que eu espero que um dia chegue em território brazuca (que já trouxe jogo da Artipia Games). Fica a dica para quem gosta de jogos 4x mais obscuros.

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