segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dissecando : San Juan


Lançado esse mês pela Grow, o San Juan é uma derivação do consagrado Puerto Rico na versão card-game, você vai encontrar basicamente todos os prédios, e personagens, mas em um jogo mais dinâmico e light.

Os jogadores vão receber durante o setup uma fábrica de índigo e quatro cartas, e à partir do Governador, vão escolher um dos personagens disponíveis para fazer a ação com privilégio, enquanto os outros jogadores vão fazer apenas a ação normal.

Cartinhas, elas são TUDO no jogo :
produto, prédio, dinheiro e pontos de vitória.

As ações, como eu já disse anteriormente, são praticamente iguais as do Puerto Rico, você tem o Comerciante, o Construtor, o Produtor, o Conselheiro e o Minerador.

Mas o San Juan quando saiu (em 2004), deu uma inovada com as muitas funções que as cartas poderiam exercer durante a partida.

Todos os custos de construção são pagos em cartas, toda a produção das cartas como a fábrica de índigo e as plantações de café e açúcar são feitas através das cartas e obviamente todos os prédios a serem construídos também são cartas.

As cartas de personagens, algumas já conhecidas
pra quem jogou o Puerto Rico.

Esse tipo de situação de jogo acabou se tornando corriqueira em muitos jogos depois dele, e como acontece em vários casos, muito dos seus sucessores acabaram tendo melhores resultado e se tornando jogos melhores, mas ninguém tira o mérito do San Juan de ter sido um dos pioneiros.

Quanto a partida, ela vai se desenvolvendo com o Governador se alternando, até que numa puxada do Construtor algum jogador tenha exatamente 12 prédios, aí o jogo termina, contam-se os pontos dos prédios e quem tiver o maior somatório é o vencedor.

Falando agora dessa versão que chega ao nosso mercado, a Grow trouxe a versão comemorativa de 10 anos (lançada lá fora em 2014) que traz além dos prédios básicos com novas artes, 33 novas cartas com 11 novas funcionalidades.

A versão da Grow tá bem bonita, só precisavam
caprichar um pouco mais na gramatura (e no preço).

De pontos negativos, achei a qualidade das cartas aquém do que a Grow é capaz de fazer, elas estão finas e como é um jogo em que você embaralha as cartinhas o tempo todo colocar sleeves vai ser imprescindível, e isso é outra coisa ruim, pois as cartas estão um pouco mais estreitas que o padrão chimera, então fica uma sobrinha e o preço, que ao meu ver, poderia ter sido abaixo dos R$ 100,00.

Tirando esses "senões", a chegada do San Juan ao mercado brazuca é muito bem-vinda, pois ele é um card-game bastante agradável, com uma curva de aprendizado digna do seu irmão mais pesado e vale a pena ter na coleção.

Como comparativo das cartas : San Juan = Bang!

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