segunda-feira, 31 de março de 2014

Battle Scenes, conheça o jogo!


Criado em 2013 pelo designer Fabian Balbinot e lançado pela Copag, o Battle Scenes une os personagens da Marvel ao divertido (e as vezes caro) universo dos card-games colecionáveis.

A Copag tem no seu currículo o card-game colecionável do Pokémon tendo um enorme sucesso entre a molecada, mas ainda faltava um apelo maior entre os mais velhos, e com a chegada do Capitão América e companhia esse link que faltava aconteceu.

A primeira onda

A série Universo Marvel conta com 100 cartas que são divididas desde comuns até as ultra raras. Nessa primeira leva tivemos dois decks temáticos e boosters para complementar a coleção.

As cartas são divididas entre personagens, suporte, cenário e habilidades, e estão lá o que todos esperam dos figurões Marvel : Capitão América, Homem de Ferro, Dr. Destino, Duende Verde entre outros. 


A Evolução Tática

Poucos meses depois do sucesso esperado, a Copag lançou a primeira expansão, a Evolução Tática. A fórmula foi repetida, dois decks temáticos e boosters.

Mas ao contrário da primeira série, nessa os decks vem com 8 cartas exclusivas e a coleção com 100 cartas de níveis de raridade diferentes, vem apenas nos boosters, o que somado traz mais 108 cartas ao universo Battle Scenes.


Os Poderes Ocultos

E agora nos é apresentada a expansão Poderes Ocultos, que traz além de 108 novas cartas (divididas da mesma forma que a expansão anterior), um poder novo : a Magia.

Com isso entram em cena personagens bem bacanas como Dr. Destino e Feiticeira Escarlate com seus arcanos e magias para dar ainda mais dinâmica ao jogo.


A coleção Battle Scenes promete manter o mesmo sucesso que os cards-colecionáveis tem no mercado brasileiro, se somarmos a isso a nossa paixão pelos heróis, a Copag tem um produto que vai durar bastante tempo.

E para você que curte o Battle Scenes ou quer começar a se aventurar na coleção, clique aqui e saiba sobre a promoção que o blog está fazendo e vai dar 4 boosters da coleção Poderes Ocultos e um playmat exclusivo.

Ainda essa semana uma resenha do gameplay do jogo Battle Scenes.



quinta-feira, 27 de março de 2014

Conhecendo o Battle Scenes : Poderes Ocultos


Hoje vamos começar uma série de posts sobre um dos card-games nacionais mais bacanas, o CCG Battle Scenes da Copag.

Um pouco sobre o jogo, o Battle Scenes é um card-game colecionável todo ambientado no universo Marvel. Estão lá desde os "figurões" como o Capitão América, Hulk e Dr. Destino até personagens com menos destaque como Cavaleiro da Lua, Homem Absorvente e Mesmero.

O conteúdo de cada deck.

O pessoal me mandou material da mais nova expansão, a Poderes Ocultos, e como sempre, material de primeira. Cartas muito boas (padrão internacional), arte caprichadíssima e as cartas "foil" são muito bacanas.

A série é formada por 2 decks pré-montados : Planos Magistrais (heróis) e o Desígnios Malígnos (vilões) e boosters contendo 7 cartas em cada um.

Nos boosters, cartas diferentes dos decks.

Já lí as regras do jogo, e ele me pareceu bem dinâmico e remete aos clássicos card-games de duelo (como Magic e Vampire) e tem tudo para agradar aos fãs de quadrinhos e aos fãs dos jogos colecionáveis de cartas.

Semana que vem tem post sobre o gameplay do Battle Scenes e sobre as outras séries da coleção (a Universo Marvel e a Evolução Tática) e para coroar a semana, sorteio de boosters entre os leitores.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Resenha : Arcania


 Os designers, André Almeida e Lucas Pereira do jogo Arcania tiveram um trabalho danado para confeccionar um protótipo bacanão aqui pro pessoal do Rio, nada mais justo do que agora levá-lo para todos os eventos possíveis.

Depois de passar pelo Boards & Burgers na terça-feira, ontem foi a vez dele para no CACÁbouço, aí eu finalmente tive a oportunidade de jogá-lo.

Moralzinha dos autores para a galera do Rio de Janeiro.

Para começar a falar do jogo, vale dizer que a caixa vem recheada de tiles, cartas, tokens e que o produto final dele (com a arte apresentada dos tiles e das cartas) tem tudo para ser muito bonito.

As regras do jogo são super simples, basicamente você escolhe uma das facções (no protótipo são Ignea, Tsunari, Tempest e Drillion), coloca a sua home-base no tabuleiro, e tem como objetivo conseguir 20 pontos em conquistas.

O mapa do Arcania ainda sem as unidades nem as home-base.

Para isso, em cada rodada, você tem um número X de pontos de ação possível para convocar novas peças ao tabuleiro e/ou ativar algum poder especial.

Peças no tabuleiro é hora de mover para conseguir as conquistas e obviamente, para cair na porrada com os adversários, num combate baseado no poder das suas unidades, mas uma rolagem de dado.

Eu joguei de Tsunari, dos famigerados Tubarão-Dragão.

A nossa partida (com quatro jogadores) durou pouco mais de uma hora, e no final a opinião foi que o jogo tem potencial, principalmente para um mercado carente de jogos com um nível de estratégia um pouco maior do que "2 contra 1 em Vladvostock".

Agora é esperar pela abertura do financiamento do Arcania (até lá vou juntando minhas moedas).

CACÁbouço com Arcania e Terra Mystica

Ontem rolou uma joguinha com os amigos de longa data, o Fel, Camilo e Márcio. Dois jogos viram mesa, o primeiro foi o Arcania, de quem eu vou falar ainda hoje com mais detalhes e o outro foi o Terra Mystica.

Rapidinho sobre o Arcania, curti o jogo, tem mecânicas simples, mas que funcionam bem, e dentro do mercado brasileiro são bem diferentes do que temos por aí.

Galera das antigas dando uma conferida no Arcania.

Na nossa partida os Ignean ganharam com folga, enquanto os Tsunari e os Drillion ficavam entrando na porrada, numa partida que durou no máximo uma hora.

A partida do Terra Mystica foi muito boa, eu e o Fel já tínhamos jogado, para o Camilo e o Márcio era a primeira vez.

Terra Mystica, faz jus a todas as premiações que vem recebendo, JOGÃO!

O Camilo tava felizão pois estava com 100% de vitórias em tudo que ele tinha jogado no dia, o Márcio começou meio perdidão no que fazer (e ficou meio perdidão praticamente o jogo todo), eu consegui liderar a pontuação quase até o final e o Fel ficou de cara feia quando perdeu (heheheh).

quinta-feira, 20 de março de 2014

Resenha : Duelo de Dados


Já falei um pouco sobre os componentes, hoje vou falar um pouco do gameplay do Duelo de Dados.

Cada jogador tem como seu material 7 amuletos (cartas de poder) e 7 dados personalizados que são utilizados como "mana" para a ativação dos amuletos e o objetivo dos jogadores é detonar os 20 pontos de vida do seu adversário

Na sua rodada você rola 3 dados, caso seja possível ativa um dos amuletos e realiza as ações descritas, caso não seja, reserva quantos dados quiser para futuras ativações e passa a vez.

Durante a partida, já com dois amuletos em jogo
(e um dado "preso" pelo oponente).

Conforme você vai atacando o seu oponente, vai aumentando seu valor de crítico (que vai até 5). Uma vez que ele atinge o máximo você está apto a ativar o seu amuleto "ultra-mega-blaster", que é caro, mas geralmente causa muito dano e tem poderes mais fortes.

Sobre o jogo, eu achei o Duelo de Dados bem fácil de ensinar e as partidas são muito rapidinhas (coisa de 15/20 minutos), o lance de ser um jogo colecionável, faz com que você possa arrumar as melhores combinações par ao seu deck, mas com duas caixas básicas dá pra jogar bem.

Já com o jogo bem avançado, com direito a "Bola de Fogo" na mesa.

O que foi opinião geral dos amigos que jogaram, foi que os amuletos poderiam ter sido melhor explorados. Temos poderes bem simples, nenhum "combo" bacana, mas acho que isso pode ser totalmente acertado numa futura expansão.

No geral o Duelo de Dados agradou, e para quem for do Espírito Santo, hoje (dia 20) vai rolar o coquetel de pré-lançamento na Taberna Geek.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Conhecendo o Boards & Burgers

Ontem rolou a segunda edição do Boards & Burgers, novo evento semanal carioca para os apreciadores de jogos de tabuleiro e card-games, e que está acontecendo toda terça-feira no Burger King da Av. Rio Branco.

Espaço bom, galera animada, o Boards & Burgers tem tudo pra virar "point".

Por motivos de força maior, ontem só deu tempo de dar um oi pro pessoal e jogar uma partida de Duelo de Dados (que amanhã farei resenha completa dele) e começar um playteste do amigo Rômulo para o jogo O goblin que eu ví.

Sobre o ambiente, o espaço é bom, e embora o pessoal do Burger King tenha desligado o ar-condicionado após as 19h, dá pra ficar lá de boa (principalmente quando Mordor de Janeiro der uma amenizada no calor).

Pra não dizerem que eu só fui pelo sanduíche, joguei o divertido Duelo de Dados.

As mesas são boas e a galera tá comparecendo, ontem tinham pelo menos umas 20 pessoas em mesas que iam desde o Room 25 até o Catan passando por vários playtestes como o WarZoo, Uruk e Arcania.

Fica o convite para a galera do Rio que agora além do Spaguetti das Peças (Spoleto da Rua do Catete, 311 - toda quinta-feira á partir das 18h) tem a opção do Boards & Burgers (Burger King da Av. Rio Branco, 102 - Loja A).

quinta-feira, 13 de março de 2014

Tabuleiro Virtual : Quarriors!

A muito tempo que não instalo nenhum app novo no meu iPad, mas com a promoção de lançamento da expansão Quarmageddon a galera da Icarus Studio colocou o Quarriors! de graça por uma semana.

O jogo é um "dice-building" onde você tem cartas que acompanhadas de dados são utilizadas para bater no seu oponente e ganhar pontos de glória.

O visual do app é muito bacana, a área de jogo é clara, mas o tutorial deixa um pouco a desejar. Eu nunca joguei o Quarriors! analógico, então tive um pouco de dificuldade de entender o que estava acontecendo, mas baixei a regra no BoardGameGeek e vou dar uma olhada.

Ainda falta pra mim entender um pouco dos macetinhos do jogo, mas achei ele muito bacana, e se você ainda não tem ele para seu iPad essa é uma oportunidade ótima para você ter ele.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Top 5 autores (3ª edição)

Hoje o pessoal do BoardGameGeek divulgou o grande campeão da Derk Cup 2014 que é uma votação on-line entre os assinantes do site para em confrontos cara-a-cara decidir qual o melhor autor na opinião da galera.

Esse ano, pela segunda vez consecutiva, ganhou o Vlaada Chvátil, e com isso eu decidi dar uma revisada no meu TOP 5 de autores, uma vez que a minha última edição foi em 2011 e de lá pra cá muita coisa mudou, sem mais enrolação vamos ao novo ranking :


1. Uwe Rosenberg (3º em 2011)
Agricola, Ora et Labora, Caverna

Apesar dele ter enfrentado o Vlaada nas duas última edições da Derk Cup e ter perdido em ambas ocasiões, para mim ele hoje é o autor com os melhores jogos do mercado. Um cara que consegue enxugar um clássico como o Agricola transformando num jogo ainda melhor (o Caverna) merece estar em primeiro.

2. Vlaada Chvátil (primeira vez no TOP)
Dungeon Petz, Dungeon Lords, Through the Ages

É o cara do momento segundo os leitores do BoardGameGeek, com jogos super criativos, ele tem aparecido com novidades interessantes e principalmente (na minha opinião) com expansões excelentes para seus jogos.

3. Stefan Feld (2º em 2011)
Amerigo, Bora Bora, Rialto

Ele caiu uma posição mas ainda é um dos autores cujo os jogos eu curto mais jogar. São partidas agradáveis de jogos cada vez mais interessantes e aulas de mecânica para quem curte conhecer o jogo além do jogo.


4. Martin Wallace (1º em 2011)
Discworld : Ankh-Morpork, P.I., Age of Industry

Caiu muito na qualidade dos seus jogos que eram muito mais "heavy" agora visam um público mais diverso, então apesar de termos lançamentos bons, ficam longe de clássicos como Steam ou Automobile.

5. Antoine Bauza (primeira vez no TOP)
7 Wonders, Ghost Stories, Rampage

Outro estreante no meu TOP, o Bauza além do 7 Wonders que atualmente é o card-game que eu mais gosto de jogar tem feito ótimos jogos light/médios para toda família e (com a colaboração de grandes artistas) tem agradado bastante com suas criações.

São esses os meus cinco escolhidos, sairam da lista o Kris Burm e o Wolfgang Kramer, sendo que esse último está alí pau-a-pau na briga para entrar de novo, mas como não joguei ainda os seus jogos mais recentes ele acabou ficando fora dessa lista.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Resenha : Rampage


Já tinha visto a apresentação do Rampage na Essen do ano passado e achado que o jogo tinha potencial, mas ao jogar confirmei que ele é um dos jogos mais divertidos do mercado.

No Rampage, cada jogador é responsável por um monstro que tem por objetivo comer os prédios, os meeples e ainda de quebra, detonar uns dentes dos adversários.

Os prédios do Rampage, tem que detonar e comer tudo.

Mas o bacana no jogo é que você faz isso tudo com petelecos, sopros ou jogando seu monstro em cima dos prédios.

A arte do jogo é muito caprichada, assim como a produção, e as regras são muito bem amarradas para o jogo não ficar apenas na gracinha de jogar peças para todos os lados, mas isso é mérito da dupla Antoine Bauza (7 Wonders) e Ludovic Maublanc (Cyclades).

Se você está atrás de um jogo para todas as idades e que diverte mas não é bobalhão, coloque na sua lista o Rampage.

E os monstrinhos prontos para o massacre.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Conhecendo : Duelo de Dados


Eu recebi diretamente do autor André Luiz Negrão alguns pacotes do Duelo de Dados, um jogo totalmente diferente do que já vimos no mercado nacional.

Ele é um jogo de dados colecionável, que segue a linha de duelo de tantos outros colecionáveis com esse diferencial, as ações são todas realizadas através dos dados customizados e diferentes em cada pacote.

Todos os componentes do pacote.

Sobre os componentes, cada pacotinho vem com 7 dados e 7 "amuletos" que são as magias que utilizamos para atacar os adversários. A qualidade do material é bem bacana, com uma impressão clara dos amuletos e os dados também muito bem impressos.

Com o lançamento previsto para o dia 22 desse mês, cada pacotinho vai sair pelo preço de R$ 15,00 e a coleção tem 19 tipos diferentes de dados com 60 amuletos entre raros, incomuns e comuns.

O "core" do jogo, seus dadinhos customizados.

Já as regras do Duelo de Dados são super tranquilas, na sua rodada você tem seus dados, rola até 3 dados dependendo das faces que saírem você pode executar os amuletos que começam na sua mão e depois são baixados para conferir danos ao oponente.

Ainda não joguei, mas achei que o jogo promete tanto pela possibilidade de customizarmos o nosso jogo, quanto pelo preço bastante acessível dos pacotes.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Carnaval com jogos

De volta a ativa depois do carnaval. Por aqui rolaram várias jogas espalhadas, e como não podia deixar de ser, lá em casa também rolou uma segunda-feira cheia de joguinhos.

Foram mais de 12 horas com a galera jogando de tudo um pouco. Tinham mesas com Glass Road, Dungeon Petz até outras com Steam Park e River Dragons.

Galera apareceu, mesmo com o carnaval comendo solto.

Eu tive tempo de jogar pouca coisa por conta de uma gripe forte da minha filhota, mas deu para conhecer dois jogos bacanas.

O primeiro foi o Rampage, jogo muito divertido com monstros detonando a cidade para ganhar pontos. E o outro foi o Nowheresville, onde somos foras-da-lei tentando ganhar mais dinheiro que os adversários.

Os monstrinhos do Rampage, grata surpresa da jogatina.

Além desse ainda fiz parte da mesa do 7-Card Slugfest, um card-game muito zoneado que apesar de uma arte caprichada, não convenceu, tanto que diminuímos bastante a quantidade de rodadas para o jogo acabar.

Uma pena que não deu para jogar o Caverna (tinham DOIS na área) nem outros jogos mais light, mas pelo menos o resto da galera se divertiu bastante.