sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Tabuleiro Virtual : San Juan e Puerto Rico

O pessoal Ravensburger Digital colocou em promoção a 0,99 dois dos seus maiores sucessos nos tabuleiros, o Puerto Rico e o San Juan e como eu ainda não tinha nenhum dos dois, peguei.

São duas adaptações totalmente diferentes, o San Juan tem uma interface muito mais amigável, o jogo flui melhor e os textos das cartas são bem claros e de fácil visualização.

Já o Puerto Rico achei a adaptação muito fraca. Eles tentaram dar uma cara diferenciada ao jogo, mas conseguiram fazer um confusão visual imensa.

Eu, pelo menos, não conseguia mais diferenciar os prédios e nem saber os seus poderes (uma vez que eles eram construídos), as plantações são difíceis de identificar, tudo é muito pequeno para clicar.

Enfim, se eu tivesse jogado os dois previamente, com certeza só gastaria meus 0,99 no San Juan, e é essa a minha dica para vocês.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dissecando : Jungle Ascent

Todos os componentes caprichados do Jungle Ascent.

Nesse fim de semana recebi um dos Kickstarter que eu tinha apoiado, o Jungle Ascent, e ele foi uma grata surpresa tanto pra mim quanto para galera que jogou.

Falando um pouco da produção, o jogo ficou bem caprichado, as cartas (que tem o formato mais comprido) são boas, com ilustrações bacanas.

Durante a partida, muita pernada entre os exploradores.

Os 4 aventureiros são bem caricatos e os bônus para os apoiadores, apesar de serem meia boca, ficaram bacaninhas (foram cartas foil e imãs para jogar o Jungle Ascent na geladeira).

Quanto ao jogo, a premissa é bem simples, somos exploradores tentando chegar primeiro no grande tesouro, para isso usamos as cartas como em um dos clássicos jogos de plataforma dos video-games.

Os personagens do jogo e suas caricaturas.

A grande diversão do jogo, é que ele é cheio de armadilhas e cartas para evitar que os outros jogadores cheguem no tesouro antes de você.

A partida de Jungle Ascent dura em média 40 minutos e é garantido que você vai rir um bocado enquanto dá pernada nos outros jogadores.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Castelo em novo endereço

Esse sábado foi dia para conhecer a nova casa do Castelo das Peças. Foi a primeira edição no campus da Universidade Veiga de Alemeida na Tijuca.

Galera animada no sabadão de Castelo com casa nova.

O espaço está bem amplo, com uma praça de alimentação boa para todos os gostos e mesas para todos os tipos de tabuleiro, desde as gigantes para os jogos de miniaturas, até as mais modestas boas para jogos menores.

A galera compareceu, até a hora que eu saí já tinham passado mais de 40 pessoas jogando desde Coloretto até mesas com wargames.

Pessoal das miniaturas caprichou nos cenários.

Eu estreei o meu Jungle Ascent em duas partidas divertidíssimas, amanhã tem resenha dele.

No geral a mudança do Castelo para a UVA foi muito boa, acho que agora o evento vai voltar a ter seus dias de 80/100 pessoas.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Resenha : Selene - The Fantasy

Ontem rolou mais uma Gruta do Groo aqui no Rio, mas apesar de não poder ir, pedi gentilmente aos amigos que fizessem uma resenha do Selene - The Fantasy para que desse tempo do blog falar um pouco do jogo antes do fim do financiamento.


O Selene é um jogo nacional, desenvolvido pelo Klaus Maximilian, que está sendo financiado através do Catarse. Nele, a temática de fantasia medieval é aplicada a um jogo de combate de miniaturas, mais ou menos no estilo do D&D Miniatures, Star Wars Miniatures, World of Warcraft Miniatures, etc, ou seja, é um jogo de movimentação tática onde cada jogador controla um personagem que ganha pontos derrotando outros personagens do tabuleiro ou completando determinados objetivos (no caso do Selene, abrindo baús). 

Close no tabuleiro individual do Selene.

O jogo está muito bem ilustrado, o projeto gráfico está muito bonito, e percebe-se claramente que houve um investimento absurdo na produção dos protótipos para playtestes (como esse das fotos). O manual de regras ainda não está finalizado e tivemos alguma dificuldade por aqui, pois boa parte delas não consta no manual (tivemos que recorrer a vídeos da internet para começar a jogar). 

Visão geral do jogo.

Mas depois de entendidas as regras são simples e há poucas cartas para administrar, o que torna o jogo amigável até mesmo para os iniciantes. Basicamente, você pode mover o seu personagem e realizar mais uma ação (atacar, abrir os baús, realizar uma magia, etc), na ordem que desejar, passando então o turno para o jogador a sua esquerda. De resto, é mover-se de forma tática pelo tabuleiro, utilizar sabiamente suas magias, habilidades especiais e equipamentos, e tentar derrotas seus adversários ou abrir os baús existentes no tabuleiro. Cada uma dessas coisas fornece 1 ponto de vitória para o jogador, e vence aquele que obtiver 3 pontos de vitória primeiro. 

A miniatura que possivelmente virá no jogo e a sua versão do protótipo.

O jogo e as mecânicas são simples e o estilo "Combate de Miniaturas" ainda é bem pouco explorado no mercado nacional, ou seja, dois pontos positivos para o Selene. Uma boa pedida para quem curte esse estilo e prefere comprar jogos por aqui do que arriscar-se com as importações, taxas da alfândega, etc.

Post gentilmente escrito pelo Marcelo Groo

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Tabuleiro Virtual : Small World 2

Final da semana passada entrou no ar a versão iOS para o Small World 2. Quem participou do financiamento coletivo sabe o que vem por aí, mas vamos dar uma pincelada nas novidades para quem ainda não sabe.

No Small World 2 agora podemos ter partidas de 2 a 5 jogadores de forma on-line, contra o jogo ou via pass-and-play.

Temos 3 raças e 3 poderes novos, exclusivos dos jogadores digitais (ou para quem gastou uma graninha à mais no financiamento).

Quanto a jogabilidade do mapa grande, eu já terminei uma partida com 5 jogadores, e está tudo muito fluido, e inclusivo o AI está mais rápido do que na versão 1, uma melhoria e tanto.

Fica a dica, se você tinha o 1 o update para o 2 é automático, se você ainda não tinha comprado seu Small World para iOS, agora não tem desculpa, o jogo está nota 10.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resenha : Butim


Ontem finalmente consegui jogar uma das novidades no cenário nacional, o Butim da galera da Papaya Editora.

Eu tive a oportunidade de receber diretamente dos caras o protótipo de avaliação, e vale dizer que a arte tá muito maneira, e a idéia do jogo é bem bacaninha.

Butim já com algumas rodadas.

Nele somos piratas que estão numa luta desesperada para salvar seus tesouros enterrrados em ilhas que estão afundando devido a um redemoinho.

Resumindo as regras rapidinho. No jogo mais estratégico, na sua rodada você sorteia minérios (que servem para compra de cartas, pontos e para se "arriscar" no redemoínho), depois você pode comprar cartas e à partir daí realizar ações.

Deck de ações e o redemoínho.

Dentre as ações possíveis no Butim estão baixar equipamentos, dar pernadas nos adversários, escavar as ilhas e se aventurar no redemoínho (essas duas últimas só uma vez por rodada).

Escavando você pode conseguir achar os tesouros, mas não vai ser tão fácil colocá-los na sua pilha, para isso você precisa achar também as partes de mapas indicados na carta, também existem armadilhas que podem zoar com os piratas todos.

As ilhas, os equipamentos e o saquinho para sorteio dos minérios.

Quando o jogo volta ao primeiro jogador, o redemoínho leva mais ilhas do arquipélago embora, quando só tiverem as quantidades de ilhas indicada para o fim do jogo, ele termina e somam-se os minérios, partes de mapa e tesouros, quem tiver mais grana é o Piratão da Vez.

O Butim é bem legalzinho, com muita interação e muito zoação entre os jogadores. Vale aproveitar o financiamento dele que está chegando no final com o sucesso mais do que merecido.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Abrindo a caixa da BoardGame em Casa

Ontem recebi minha primeira leva de jogos do pessoal da BoardGame em Casa, pedi 3 jogos para ver como funciona o envio dos caras (e obviamente para conhecer jogos novos).

A caixa veio com o Star Wars : Card Game, o Kemet e o The Speicherstadt e os três vieram separados em ziplocks, mas sem as caixas originais.

O Star Wars veio assim, com todas as cartas em sleeves.

Os três jogos vieram bem acondicionados, todos os componentes estão registrados em saquinhos nomeados, as cartas de todos os jogos vem com sleeves premium e com as quantidades indicadas também nos zips.

Achei a forma de envio prática, mas confesso que fiquei imaginando como seria receber os ziplocks todos do Twilight Imperium.

Agora tenho que jogá-los para fazer suas devidas resenhas.

Já o Kemet com muito mais componentes, veio com bem mais saquinhos.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Resenha : Bora Bora


Stefan Feld é hoje o melhor e mais criativo criador de "máquininhas de pontos" dentre os designers de jogos de tabuleiro, partindo dessa máxima, jogar o Bora Bora foi constatar que o cara está ainda afiado.

No seu quinto jogo seguido das "big-boxes" da Alea, ele mais uma vez trabalha com um jogo central cercado de mini-games por todos os lados.

O tabuleiro central do Bora Bora e suas trocentas opções de jogada.

O "tema" mais uma vez inexiste, poderíamos chamar o Bora Bora de XYZ que o efeito seria o mesmo, mas de forma alguma isso faz com que o jogo seja ruim ou desinteressante.

No jogo temos mais uma vez um tabuleiro central e outro para cara jogador, a mecânica principal é a de dice-placement e as ações são as mais variadas possíveis.

O tabuleiro de cada jogador e seus trocentos mini-games.

O jogo flui bem, é gostoso e não é demorado (a nossa partida duraria hora e meia no máximo, tirando as minhas interrupções para colocar os filhos pra dormir).

Continuo sendo fã do Feld, e o Bora Bora confirma o porque dele atualmente ter 6 títulos entre os 150 mais bem cotados no BGG.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Resenha : Before the Wind

O bom dos eventos lá em casa é que sempre alguém aparece com um jogo obscuro, e a bola da vez foi o Before the Wind.

Nesse joguinho de 2007 nós somos mercadores armazenando bens para mandar nos navios e com isso ganharmos pontos de vitória.


Basicamente o jogo usa leilão e aproveitamento de recursos como mecânica principal, mas o leilão dele tem uma forma interessante de funcionamento.

O jogador escolhe uma carta, se ninguém se interessar nela ele usa o poder dela, caso algum outro jogador queira ela, faz uma oferta, no caso do dono da carta não aceitar a oferta deve pagar o valor a quem ofereceu.

Before the Wind na mesa, card-game obscuro e interessante.

Isso faz com que o jogo fique interessante, onde às vezes é melhor aceitar uma oferta para pagar menos só para poder ficar com a carta.

Enfim, o Before the Wind é bacana, a única ressalva é que ele tende a ficar longo, mas é facilmente resolvido diminuindo a quantidade de pontos para o término da partida.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

III Joga da Independência


O que não faltou foram boas opções de jogos.

Depois de mais de três meses "de castigo" só na função de pai, esse fim de semana rolou uma alforria para a já tradicional Joga da Independência lá em casa.

Como nas outras duas edições a galera compareceu em peso e durante 12h do evento jogamos um bocado de jogos bacanas.

Casa cheia dos amigos em mais uma Joga da Independência.

Dentre os destaques, o La Boca (que eu não consegui jogar) e o Sorry! Sliders viram mesa mais vezes do que qualquer outro jogo. Mas tivemos também espaço para joguinhos de todos os pesos e tipos.

Dos jogos que eu conheci ontem, vou falar mais durante a semana do Bora Bora e do Before the Wind e dos velhos de guerra boas partidas de Tribune, Nexus Ops entre outros.

Fechamento da noite, já de madrugada, um King of Tokyo.

Das mesas que eu só olhei de longe, rolou play-teste do joguinho novo do Leandro, mesas de Tichu, coisas do Friedman Friese, coisas do Feld, Village e mais uma penca de coisas boas.

Evento obrigatório agora, ano que vem tem mais Joga da Independência.