segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sáb. 26 - Castelo das Peças


Partida 'tensa' de Norenberc. Foto Zombie.

De volta ao SESC o Castelo desse mês acabou sendo bem mais vazio do que de costume, passaram umas 40 pessoas pelo evento que mesmo assim estava bem animado.

Nas mesas ví rolando Betrayal at the House on the Hill, Catan, Wings of War Miniatures (com direito ao dirigível) entre outros.


O mesão 'final de festa' de 7 Wonders. Foto Zombie.

Eu cheguei de tarde (quase que não fui) e depois de papear com a galera puxei um Norenberc para apresentar a galera. Apesar de já ter jogado uma vez me enrolei um pouco nas explicações, o que renderam algumas sacanagens do povo da mesa (bando de fela).

A partida foi meio truncada e apesar do povo não ter curtido muito eu continuo achando o jogo um dos mais legais da safra de 2011.


A partida 'caseira' de London.

Depois dele sobrou pouco tempo de evento, então sentamos num mesão de 7 Wonders. O jogo foi meio a 'toque que caixa' e mesmo sendo um dos estreantes no jogo, o Cadu ganhou e ficou zoando pois tinha ganho de todos sem nem saber direito o que estava fazendo.

Terminado o evento eu, Groo e Zé ainda fomos lá para minha casa onde jogamos uma partida bem boa de London, com uma vitória apertada do Zé, comigo em segundo e o Groo em terceiro.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quinta-feira de Antiquity em casa

Ontem eu reuni uma galera da pesada (Bouzada, Gonzalez e Original) para tentarmos aprender e jogar o Republic of Rome, resultado? Depois de hora e meia sem sair do lugar resolvemos jogar um Antiquity.


Essa é a caixa da primeira versão, a que eu tenho.

Primeiro vou escrever um pouco sobre o jogo. Esse é um jogo de desenvolvimento, onde cada um de nós é responsável por uma cidade e tem que colher recursos para construir os prédios, catar comida para saciar a fome do povo e ainda por cima para ganhar, temos que ser fieis a um santo que nos dará a condição de vitória a ser atingida.

O jogo tem dois tabuleiros distintos, um é um mapão onde estão as montanhas, campos, rios e onde temos representado de maneira macro a nossa cidade, e o outro tabuleir é como um zoom na nossa cidade, onde encontramos uma matriz para irmos construindo os prédios.


Visão geral da mesa durante o jogo.

Uma rodada se desenvolve da seguinte forma, primeiro na fase da cidade é onde nós fazemos nossas construções na cidade, depois disso rola a fase das ações, que é a ida dos nossos trabalhadores pro campo e afins, depois fazemos uma checagem de sobre de recusos (caso você não tenha um storage) e há uma nova colheita.

Essas são as fases boas do jogo, depois disso é hora da fome e da poluição. Na fome caso você não tenha comida suficiente começa a pipocar covas pela sua cidade, e a fome aumenta a cada rodada. Mas se você acha isso cruel, depois temos a poluição, que vai deixando o mapão cada vez com menos recursos, caso você não consiga poluir sua área mais covas para você.


Olha só quantos marcadores de poluição em volta da minha cidade.

Depois dessa desgraceira toda vem a checagem da vitória baseada no santo que cada jogador escolher no momento da construção da sua catedral, caso alguém tenha cumprido o objetivo o jogo acaba.

Enfim, esse é o jogo mais cruel que eu já joguei, na partida de ontem comigo e o Original jogando pela primeira vez nós dois passamos grande parte do tempo tentando sobreviver, ignorando os nossos objetivos (inclusive colocando covas na nossa catedral, o que inutiliza o prédio até que ele seja limpo).


No zoom é ainda pior, vejam quantas covas.

Já o Gonzalez, como bom seguidor de São Cristovão, ficou juntando 3 bens de cada para vencer a partida, mas faltando apenas um recurso o Bouzada, que era seguidor de São Nicolas, deu um "boom da virada" e destruiu sua catedral, construiu outra e se tornou seguidor de Santa Bárbara, e construíndo todos os prédios venceu a partida.

O jogo é um dos melhores que eu já joguei, foi parar com méritos no meu Top 10. Agora nós quatro ficamos com a incumbência de ler as regras do Republic para tentar novamente jogá-lo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Rapidinhas de quarta

— Os lançamentos dos brasileiros em destaque lá fora, o Antonio Marcelo deu uma entrevista para o blog Dream with Board Game (Portugal) e o jogo Galaxia S.A. teve destaque no site Tric Trac (Alemanha). Muito boa divulgação aos amigos Flávio e Antonio.

— A Fantasy Flight anunciou um dos seus lançamentos para o segundo semestre, trata-se do Black Gold, que nada mais é que um remake do bacana Giganten. Parece que tem algumas coisas diferentes nas regras, para melhor (como o tabuleiro com tiles modulares).



— Essa vai para quem curte expansões. Estão programadas para esse ano Race for the Galaxy: Alien Artifacts e Tide of Iron: Fury of the Bear.

— Para finalizar, aquele convite de todo final de mês. Esse sábado rola Castelo das Peças, anotem aí, SESC Copacabana à partir das 10h até as 17h. Apareçam!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Primeira Rodada : Poseidon



Sábado foi dia de abrir jogo novo, e o jogo em questão foi o Poseidon. Ele é o sexto jogo das big-boxes da Lookout e o segundo na linha 18XX.

Como é costume dessas caixas da Lookout, nada de insert, mas componentes de qualidade, regras impressas em dois idiomas e o tabuleiro também vem em dois idiomas.


Componentes do Poseidon saídos da caixa.

Já lí as regras e apesar de se basear no sistema 18XX, como não tem trens e são rotas marítimas eles optaram por rotas fixas, e ao invés de empresas temos os reinos em expansão. Tem potencial para ser um jogo bem interessante e como as regras já estão lidas é só colocar na mesa agora.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sáb. 19 - Torre das Peças


Galerinha rodando pelas mesas do Spoleto.

Mesmo concorrendo com o esquenta dos blocos de carnaval e a praia, a Torre desse sábado teve uma galera boa. Mais de 60 cabeças passaram pelas mesas do Spoleto.

Eu tava no povo que chegou mais tarde e logo que cheguei arrumei uma mesa com a Vivian e o Rony para apresentar uns joguinhos e abrimos com o San Juan. Boa partida de um joguinho que eu não jogava a muito tempo, é sempre legal dar uma "revisitada".


O divertido Stone Age e seus "homens das cavernas".

Depois o Filipe Cunha se juntou a nós e puxamos um Stone Age. Apesar de ser a primeira partida do Rony e da Vivian eles jogaram muito bem e quase me surpreenderam no final, destaque para a estratégia "pera-que-eu-já-vou" do Cunha, que estava com uma mão podre tentando jogar de "starvation". Final eu, Vivian, Rony e Cunha.

Como o Flávio estava indo embora eu ia com ele, mas por conta do metrô parado voltamos para mais um joguinho. Dessa vez eu, Flávio e Victor puxamos um Troyes.


Tabuleiro do Troyes, interessante jogo de alocação de dados.

Era um dos últimos Essen badalados que eu ainda não tinha jogado. Ele tem uma mecânica interessante e é bem rapidinho, gostei (como diz o Fel, ainda mais porque eu ganhei), o Flávio e o Victor terminaram em segundo empatados.

Depois disso o metrô voltou a funcionar e eu fui para casa, mas a Torre continuou e acredito que deva ter rolado até tarde, pois o povo estava bem animado.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Resenha : Macao



Ontem lá no Spaghetti, depois de muito tempo, joguei mais uma partida do Macao. Aí eu me dei conta que tinha prometido uma resenha desse fantástico jogo e acabei nunca fazendo, bom vou corrigir esse erro.

Macao é o quarto jogo da parceria da Alea e do designer Stefan Feld, e como os anteriores ele acaba sendo diferente e mesmo assim mantendo sua genialidade (sim, sou fã do cara) com mecânicas nem sempre originais mas aplicadas de forma diferenciada.


O rondel de alocação de cubos. Foto BGG.

Roubando um pouco a descrição do BGG, Macao é um jogo onde podemos planejar nossas ações até 6 turnos à frente, temos várias formas de pontuar e utilizamos um mecanismo de recebimento de recursos muito original.

Em cada turno temos 3 passos a serem executados. No primeiro pegamos uma carta de ação, essa carta vai para o seu tabuleiro pessoal, depois rolamos 6 dados de cores diferentes (iguais aos cubos) e escolhemos dois para pegar os cubos, colocamos a quantidade num rondel que é o que vai reger a quantidade de ações que você fará.


O tabuleiro central com os prédios, muro e porto. Foto BGG.

Depois disso temos as ações propriemente ditas, que são ativar cartas, parte importantíssima do jogo, pegamos bens para entregar nos portos, partimos com nosso barquinho para entregar os bens e finalmente podemos também andar no "muro" para organizar a ordem do turno.

O jogo tem a duração de 12 turnos e no final deles somamos os pontos ganhos, debitamos as penalidades (acreditem, elas são frequentes) e quem tiver mais pontos ganha.


O tabuleiro de cada jogador, com as cartinhas. Foto BGG.

Macao é um jogo típico do Feld, isso quer dizer que você explica ele super fácil, mas demora um bocado até você realmente jogar ele bem, pois tem uma curva de aprendizado alta.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Notinhas de quarta-feira

— Está rolando uma promoção da Days of Wonder que vai dar nada menos que 10.000 dólares de premiação. Isso mesmo, e para você ganhar é "só" fazer um mapa muitão legal pro Ticket to Ride.

— Está no ar mais uma Math-trade Brasil. Essa vai dos dias 24 à 28 e o resultado sai dia 1º de março. Já tem bastante coisa boa pendurada.



— Esse sábado é dia de Torre das Peças. Como de costume vai ser no Spoleto da Rua do Catete, 311 (galeria do Cine São Luiz) e começa as 11h e vai até as 22h. A galera novata é super bem-vinda.

— A Mayfair Games deu uma anunciada no que vem por aí esse ano. Destaques para o relançamento do 1830, de novos mapas para o Steam e Struggle for Catan.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dia de jogatina em casa

Ontem foi dia de chamar os amigos para jogar lá em casa. A idéia foi começar com um Zombie Plague junto com o Rômulo, Groo, Paulo e o Quico (meu irmão).


O rei do El Grande só observando o jogo.

O jogo tava meio murrinha com os zumbis derrubando as barricadas e a gente subindo elas de novo. Vimos que isso não ia levar a nada e quando a pizza chegou decidimos parar para jogar alguma coisa mais séria e escolhemos um El Grande.

Mesmo com a maioria da galera jogando pela primeira vez a partida foi apertada nas últimas 3 rodadas, eu acabei ganhando por dois pontos do Paulo, em terceiro ficou o Rômulo, em quarto o Groo e em último o Quico (porra, no rei não pode!).


O bonito tabuleiro do Jamaica. Partida ainda no início.

Mais tarde o Groo debandou e puxamos um Jamaica. Esse é um joguinho de corrida entre piratas, tem umas mecânicas legais para a seleção das ações e uma decisões boas sobre o que fazer.

Também ganhei por pouco, com o Quico em segundo, Rômulo em terceiro e o Paulo em último.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Notinhas de quarta-feira

— Sairam as regras da nova parceria entre a Alea e o autor Stefan Feld, trata-se do jogo The Castles of Burgundy e elas podem ser baixadas nesse link. Vale a conferida.

— Novidades no Spiel des Jahres desse ano. A partir de 2011 serão dados 3 prêmios os já conhecidos Spiel des Jahres e o Kinder Spiel des Jahres e agora um prêmio voltado aos jogos mais "gamer". Assim não tem mais como o Villa Palleti ganhar do Puerto Rico.



— Acabou esse fim de semana a feira de Nürnberg 2011 e entre os jogos apresentados alguns destaques como a expansão 7 Wonders : Leaders e um novo base game para o Dixit chamado L'Odyssée.

— Aqui em terras tupiniquins os amigos da FunBox foram entrevistados pelo programa A Noite é uma Criança. Essa reportagem pode ser assistida no blog da FunBox.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Resenha : Tikal II



Pegando carona como sequencia do aclamado Tikal, o novo jogo da dupla Kramer e Kiesling foi lançado na última Essen e recebeu algumas críticas crueis por não ter nada haver com seu antecessor, mas e o Tikal II é ruim?

Não, não é. Nesse jogo somos exploradores que chegam a um templo ainda inexplorado e temos que recolher a maior quantidade de tesouros para sermos os melhores.


Olha a piroga aí gente! Foto BGG.

Diferente do primeiro jogo, nesse a mecânica principal é de seleção de ações, que é feita durante a "Fase da Piroga" (o que já rendeu muuuuitas piadas por aqui). Onde andamos com nosso barquinho pelo rio selecionando os tiles de ação que são resolvidos na hora.

Depois disso temos a "Fase de Exploração", onde andamos pelo templo deixando nossa bandeira por onde passamos para conseguir uns pontinhos, descobrindo passagens secretas para lugares que nos dão mais pontos e por aí vai.


Mapa do templo, aí quase no final do jogo. Foto BGG.

Tikal II é bem dinâmico, fácil de ensinar e não é bobo, podendo ficar disputado até o final e ser decidido nos detalhes. Particularmente achei ele mais divertido que o primeiro (não melhor, mas mais gostoso de jogar) e diferente do primeiro mais acessível aos novatos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Extra! Extra! Catan no Brasil!

Foi fechada durante a Spielwarenmesse International Toy Fair, na Alemanha, e confirmada através do site Catan Brasil o boato que estava rolando desde o início do ano, o jogo Os Colonos de Catan será lançado no Brasil pela GROW.



Considerado por muito como o divisor de águas em matéria de jogos modernos, essa é a segunda vez que ele será lançado no nosso idioma (a primeira tentativa foi pela Devir), agora com o diferencial de se tratar de uma grande empresa com acesso as maiores redes de distribuição do país.

Depois de já ter anunciado o lançamento do Coloretto, a GROW parece finalmente ter percebido que está na hora de investir pesado nos licenciamentos dos chamados "euro" para o mercado nacional. Estamos progredindo galera!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Resenha : Norenberc



Esse último Castelo tive a oportunidade de conhecer mais um jogo da safra de Essen'10, dessa vez quem viu mesa foi o Norenberc.

Nesse jogo somos mercadores ambiciosos tentando ganhar o máximo possível de influência junto aos comerciantes, quem conseguir maior influência pelos vários tipos de comércio ganha o jogo.


Visão geral do jogo com seus prédios. Foto BGG.

O jogo funciona da seguinte forma, temos X estabelecimentos que formam o mercado (via de regra são o número de jogares mais um), nesses estabelecimentos durante a rodada podemos comprar produtos, vender produtos ou contratar os profissionais que estiverem disponíveis.

Para isso contamos com uma quantidade de meeples e secretamente escolhemos para quais estabelecimentos eles vão na rodada. Podemos mandar todos de um vez, ou "pingadinho".


Os seis tipos diferentes de produtos e seus "coiseeples". Foto BGG.

Um dos grandes baratos do jogo é essa tomada de decisão, que pode as vezes fazer com que você tenha as melhores escolhas ou que você só fique com a "xepa".

Depois de quatro rodada contamos as nossas influências conseguidas e quem tiver mais (nesse ponto rolam tb umas pontuações de set-collection interessantes) é o grande vencedor.

O autor, Andreas Steding, vem credenciado pelo laureado Hansa Teutonica, e esse jogo não deixa a peteca cair para o lado dele, Norenberc mostra-se um jogo muito interessante, com bastante interação e divertido de se jogar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Notinhas de Terça-feira



— Foi anunciada pela Treefrog o próximo jogo a ser lançado pelo selo, chama-se Ankh-Morpork. Isso mesmo, a cidade mais importante do universo de Discworld (do fantástico escritor Terry Pratchett) vai virar jogo. Esperamos coisas boas dessa parceria.

— Outra parceria literária com um grande nome em design volta as prateleiras, é o cooperativo Lord of the Rings do Dr. Knizia, a RPG.net fez uma entrevista com o autor falando desse jogo.



— Dos lançamentos-brasilis, os gamers já podem fazer a pre-order do próximo jogo da Bico de Lacre, o card-game Afluentes. Aqui no Rio tivemos o privilégio de ter acesso aos play-testes e esse é um jogo bem família, rápido e divertido.

— Para terminar as notinhas de hoje, já está no ar o novo BGG.News que é a colaboração do extinto Board Game News agora atrelado ao BGG.