quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Resenha : Jerusalem



Na linha dos jogos bem maneiros jogados ultimamente que merecem resenha, depois do Alcazar a vez agora é do Jerusalem.

Ele é um jogo do designer italiano Michele Mura e trata de disputas de poder em Jerusalem utilizando como mecânica básica controle de área.

No jogo representamos quatro Casas de Cruzados tentando ter mais prestígio que a outra. Para isso vamos usar nossa influência nos vários distritos e tentar angariar pontos suficientes para erguer nossa torre (símbulo máximo de status) mais alta que nossos adversários.


Detalhes do tabuleiro, com as cartas de ação e a "torre". Foto BGG.

A mecânica é fácil de explicar, temos 5 turnos divididos em 4 rodadas. Na primeira rodada temos um leilão para os papeis que vão nos dizer a quantidade de cubos que poderemos dispor para utilização (fora o poder especial que cada um dos quatro papeis tem).

A segunda rodada é a de alocação dos cubos no tabuleiro. Onde cada seção é dividida em uma área principal (que podemos bloquear com a utilização do nosso barão) e duas menores, cada uma dando em retorno algum benefício.


A bonita arte do tabuleiro com seus distritos. Foto BGG.

A terceira rodada é constituída em 4 fases onde são resolvidos os benefícios de cada distrito e onde começamos a construção das nossas torres. E finalmente a quarta rodada onde acontece um evento, sempre ruim e que serve para limpar determinadas áreas do tabuleiro. No final, quem tiver a maior torre ganha o jogo.

O jogo não tem novidades, mas tem mecânicas muito bem amarradinhas, uma arte linda com iconografia simples mas funcional e acredito que uma rejogabilidade bem interessante.

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